A rejeição de católicos a Bolsonaro só aumenta. Ao menos é o que mostra uma matéria da revista Veja. Isto porque, ela publicou nesta terça-feira (19), uma pesquisa. Nela, mostra que houve um aumento significativo de rejeição de católicos a Bolsonaro. O presidente é visto como queridinho entre os evangélicos, mas, esta situação é contrária no segmento católico.
Isto porque o Ipespe divulgou uma pesquisa mais recente. Ela foi realizada entre os dias 22 e 24 de setembro de 2021. A pesquisa mostra que o número de católicos que acham o governo ruim ou péssimo deu um grande salto. No mesmo período em 2020, este número representava apenas 35%. Em setembro deste ano, este número saltou para 56%.
O aumento é muito significativo. Isto mostra o descontentamento dos católicos em relação ao governo. Isto porque representa um aumento de 21 pontos. Já os católicos que analisam o governo como bom ou ótimo caiu e muito. Antes era 39%. Em setembro deste ano, este número caiu para 22%. A queda é de 17 pontos.
Lula e os católicos
Já o ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva (PT) parece estar ganhando a confiança dos católicos. Isto porque, a pesquisa Datafolha mostrou um aumento do número de católicos favoráveis ao petista. Lula tem a vantagem de 18 pontos em relação a Bolsonaro. Isto porque, a pesquisa mostrou que Lula teve um aumento de 28 pontos. Em outras palavras, o petista ganhou a confiança dos católicos neste ano. Isto se for comparado com o mesmo período em 2020.
Rejeição dos católicos a Bolsonaro dispara
Mas, como explicar o aumento de rejeição de católicos a Bolsonaro? Bom, recentemente, o mandatário causou um mal-estar entre o segmento. Isto porque, no dia do feriado de Nossa Senhora Aparecida, ele foi até a basílica prestar homenagem. Entretanto, algumas autoridades religiosas não aprovaram a atitude. Isto porque, muitos deles viram a atitude como uma autopromoção. Alguns acusaram o presidente de usar algo sagrado para divulgar campanha eleitoral.
Entretanto, como se não bastasse, ainda teve um climão quando o arcebispo deu um sermão. Ele disse que o Brasil não pode ser pátria amada sendo armada. Isto soou como uma indireta a Bolsonaro.
Fonte: artigo de opinião com base na revista Veja.